Depois do término da reforma dos muros e o registro do povo, a congregação se reuniu como um só homem em Jerusalém para celebrar a festa das trombetas. A finalização do trabalho nos muros resultou em um novo entusiasmo entre o povo, surgindo uma necessidade popular para que a Lei fosse lida publicamente. Finalmente, havia surgido a oportunidade para realizar o plano, há tanto tempo acalentado por Esdras, de reorganizar a vida nacional com base na Lei de Moisés.
A leitura pública da Lei deveria ser feita a cada sete anos, mas durante o longo período de cativeiro, a prática que nunca havia sido regular foi totalmente esquecida. O fato de o povo desejar ouvir a leitura da lei indica que havia um clima de avivamento entre eles.
No dia da convocação, Esdras e mais 14 sacerdotes subiram em uma plataforma de madeira, acima do povo. Quando começou a ler a Lei, todo o povo ficou em pé. Então, começou a difícil tarefa de ler o Livro da Lei, de manhã até o meio-dia.
A leitura era interrompida ocasionalmente por Esdras ou outro sacerdote para que pudessem explicar alguns trechos. (Neemias 8.7-8)
O efeito da leitura da lei sobre o povo foi notável. Os judeus irromperam em choro e lamentações quando perceberam os muitos aspectos em que, como nação, violara a Lei. Apesar da dolorosa lembrança do pecado, a tristeza não era adequada com a celebração do dia santo, (...).
Esdras serviu à sua geração da melhor maneira que pôde. Lutou para preservar a Palavra de Deus e para mantê-la livre de corrupções. Depois, lutou para restabelecer um sacerdócio consagrado e separado para Deus. (...) Esdras teve sucesso em salvar sua geração da apostasia e lançar as sementes da fé espiritual, que cresceu para produzir frutos nos séculos seguintes. Esdras era um homem necessário em sua época. Embora seus primeiros esforços em Jerusalém, aparentemente, tivessem poucos resultados e parecessem não terem sido bem aceitos, mesmo assim, no tempo oportuno, ele viu o fruto dos seus esforços. Seu trabalho tornou-se a base sobre a qual Cristo e os apóstolos posteriormente edificaram.
Escriba = Os copistas e mestres das Escrituras. Chamados também de intérpretes ou doutores da Lei.
[Texto retirado do livro Esdras e Neemias — o retorno da Babilônia. Graça Editorial, pgs 17,24-25,27.]
Muito bom o seu material. Que Deus continue abençoando sua vida e seu ministério.
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